Biden “fica baixo” após ataque do Irã a Israel

O presidente Joe Biden manteve deliberadamente um perfil público discreto após os ataques do Irão contra Israel no fim de semana, esperando que a sua ausência dos holofotes ajudasse a acalmar a situação. Assessores da Casa Branca discutiram no domingo a ideia de Biden fazer um discurso nacional depois que Israel, em conjunto com as forças dos EUA, abateu a grande maioria dos 300 lançamentos de drones e mísseis das forças iranianas que buscavam vingar a morte de altos líderes paramilitares. Mas embora a programação fosse fluida, não havia planos imediatos para Biden se dirigir a uma audiência americana sobre o conflito no Médio Oriente, de acordo com seis responsáveis, aos quais foi concedido anonimato para discutir planeamento interno delicado. Os conselheiros avaliaram que um grande evento presidencial, como um discurso televisionado, provavelmente aumentaria as tensões e poderia provocar Teerã, disseram duas das autoridades. “Colocar o presidente atrás do Resolute Desk aumenta a temperatura”, disse um desses funcionários. “Idealmente, isso é algo a ser evitado.”Essa abordagem permanece consistente com a forma como Biden atuou durante o conflito no Oriente Médio, que começou logo depois que militantes do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro. ele fica cativo dos acontecimentos, em vez de usar os poderes de seu cargo para moldá-los. Imediatamente após os ataques de 7 de outubro, Biden abraçou Netanayhu e depois fez um discurso nacional amplamente considerado como um dos discursos mais pró-Israel de um presidente em exercício. Desde então, ele ficou praticamente fora da briga. Embora tenha continuado a prometer apoio a Israel, ele também se tornou crítico, em particular, da forma como conduziu a guerra. Mas as suas condenações públicas à liderança israelita pelo assassinato de milhares de civis em Gaza têm muitas vezes surgido na forma de uma resposta a uma pergunta perdida de um repórter ou da leitura de uma chamada com Netanyahu.