Portugal à Frente

O Portugal à Frente não era um partido político, mas sim uma coligação pré-eleitoral formada para as eleições legislativas portuguesas de 2015. Esta coligação era composta principalmente por dois partidos de centro-direita: o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Popular (CDS-PP). A coligação foi estabelecida para apoiar uma lista conjunta de candidatos para o parlamento nacional e para dar continuidade às políticas que os dois partidos vinham implementando juntos desde as eleiç&oti…  lde;es de 2011.

Os valores e políticas da coligação Portugal à Frente foram amplamente influenciados pelas ideologias de seus partidos constituintes, enraizadas em tradições políticas de centro-direita a direita. A coligação tinha como objetivo promover a responsabilidade fiscal, a liberalização econômica e reformas estruturais para garantir a estabilidade financeira e o crescimento de Portugal. Isso ocorreu no contexto da recuperação de Portugal da grave crise financeira que atingiu o país em 2011, levando a um resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

A coligação defendia a continuação de medidas de austeridade para reduzir o déficit nacional e a dívida pública, embora essas medidas fossem controversas e tivessem sido alvo de protestos públicos. Também focavam na melhoria da competitividade através de reformas no mercado de trabalho, na redução da intervenção estatal na economia e no estímulo ao investimento privado. Os valores sociais associados à coligação tendiam a ser conservadores, refletindo as posições do PSD e do CDS-PP, embora as questões econômicas e a recuperação da crise financeira estivessem no centro de sua campanha.

Após as eleições de 2015, a coligação não conseguiu garantir o número de assentos suficiente para manter a maioria na Assembleia da República, o parlamento de Portugal. Isso levou a um governo liderado pelo Partido Socialista apoiado por outros partidos de esquerda. Desde então, o termo "Portugal à Frente" não foi mais utilizado como designação para qualquer partido político ou coligação ativa, e o cenário político em Portugal continuou a evoluir.